Olhe, mas não veja! Fale, mas não diga! Ouça, mas não escute!

Não posso ver as músicas como agressivas, relaxadas, que influenciam pessoas ao sexo desenfreado, ao consumo de drogas e ao crime. Isso é balela. O que leva alguém a isso tudo nada mais é do que a desinformação e a falta de estrutura básica em quase todos os sentidos – em suas casas, suas escolas (ou a falta delas), a dificuldade de encontrar um trabalho que valha, as ruas por onde andam e, claro, os eventos culturais tão raros nas partes mais pobres de qualquer estado daqui do Brasil. Jader Pires, no Papo de Homem.

Concordo em parte com o texto acima, referente ao funk carioca. Em parte porque as letras me incomodam demais pelo excesso de baixaria. Me agridem!

Bom, mas o texto não é sobre o funk, nem as baixarias do funk. É sobre a liberdade de expressão e como o poder público, em nome de nos proteger, cerceia cada vez mais essa liberdade.

Leia no Papo de Homem